Aliados têm o dever de combater 'motivações eleitorais' no Congresso, diz Dilma

Em posse de ministros, presidente cobra apoio em meio a rebelião na base da Câmara e instalação de CPI da Petrobrás no Senado

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Por Rafael Moraes Moura e Nivaldo Souza
Atualização:

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta terça-feira, 1º, durante a cerimônia de posse dos ministros de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, e Direitos Humanos, Ideli Salvatti, que seu governo aprovou leis que mudaram o desenvolvimento do País e cobrou apoio da base aliada.

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"Com Berzoini À frente da Secretaria de Relações Institucionais continuaremos atuando em profícua parceria com o Congresso. Tenho Certeza de que nosso aliados saberão agir para garantir que motivações meramente eleitorais não acabem por esconder a clareza da verdade na busca por respostas e soluções para os grandes problemas nacionais", afirmou

A fala da presidente ocorre em meio à crise com setores da base aliada, principalmente com parte do PMDB que, liderado pelo deputado Eduardo Cunha (RJ) formou o "blocão" de siglas descontentes com o governo. Aliado a isso, Dilma corre o risco de ver a instalação de uma CPI para investigar a Petrobrás, que já tem apoio de siglas aliadas no Senado

Dilma ressaltou a aprovação de leis como Marco Civil da Internet, a lei de acesso à informação e a destinação dos royalties do petróleo para saúde e educação como parte do "processo de negociação pra aprovar leis de alcance nacionais" conduzido pela ministra Ideli, que deixou a pasta desgastada após embates com o Congresso. Dilma destacou que o ministro Berzoini entende da importância do presidencialismo brasileiro, quando "interesses do povo estão em questão".

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