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Aliados definem estratégia para as reformas

Por Agencia Estado
Atualização:

Para tentar obter a unidade política dos partidos da base aliada, o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), reuniu-se hoje com os líderes dos partidos aliados para definir os seguintes procedimentos com relação às reformas constitucionais: qualquer mudança nas reformas será feita em acordo com todos os aliados; haverá vigilância nas comissões técnicas da Câmara para evitar a convocação desnecessária de autoridades do governo e a aprovação de projetos que não atendem interesses do Palácio do Planalto. "A base do governo vai buscar uma posição comum em todas as questões em discussão nas comissões especiais das reformas tributária e previdenciária", disse Rebelo. Segundo ele, na reunião todos os líderes se comprometeram a adotar um procedimento comum para discutir e acompanhar as duas reformas. Rebelo explicou que sempre que houver necessidade serão realizadas reuniões dos líderes governistas com os relatores das duas propostas e até mesmo setores da sociedade em busca de um acordo. Aldo Rebelo disse que pretende incluir nessas discussões os partidos de oposição. "Vamos criar um mecanismo para enfrentar o debate e dar uma solução mais ágil na tramitação das duas propostas", disse Rebelo. Em busca dessa agilidade, os líderes governistas decidiram mobilizar suas bancadas para que haja quórum nas sessões de segunda a sexta-feira. A tramitação das reformas nas comissões especiais, pelo regimento, tem prazo de no mínimo 40 sessões plenárias para discussão e votação das emendas. Mas para abrir uma sessão na Câmara é necessária a presença na Casa de 52 deputados. "Vamos procurar agir em bloco, como base do governo", disse Rebelo. O PDT, que ainda integra a base governista, mas que tem votado contra o governo, não participou da reunião dos líderes.

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