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Aliados de Bolsonaro planejam vigília no hospital em São Paulo e atos pelo País

Assessores disparam via redes sociais convocação para que eleitores do deputado vistam amarelo nos estádios nesta rodada do Brasileirão

Foto do author Renata Agostini
Por Renata Agostini
Atualização:

Sem saber quando Jair Bolsonaro deixará o hospital, aliados do deputado planejam ações para manter sua campanha viva nas ruas. No domingo, está previsto um ato de apoio nos arredores do Albert Einstein, em São Paulo, onde o candidato à presidência do PSL está internado desde a semana passada. 

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Chamada de “vigília silenciosa”, a manifestação começou a ser organizada hoje e pretende reunir eleitores em “uma corrente de oração”, dizem assessores de Bolsonaro. A ideia é que o ato seja um marco simbólico da nova fase da campanha. Aliados nutrem esperança de, até lá, o deputado já ter retornado ao quarto e, assim, conseguir acenar da janela aos seus eleitores. Não há ainda, porém, previsão médica sobre isso.

Paralelamente, assessores disparam via redes sociais e Whatsapp uma convocação para que eleitores de Bolsonaro vistam amarelo nos estádios de futebol ao longo desta rodada do Campeonato Brasileiro como forma de homenagear o candidato e dar visibilidade à sua campanha.

O grupo mais próximo de Bolsonaro tenta retomar a ofensiva nas ruas num momento em que rivais voltam a disparar ataques ao deputado e o PT intensifica sua campanha ao redor de Fernando Haddad. Os aliados do deputado pretendem usar o mote de que a mobilização é importante para que seja possível elegê-lo já no primeiro turno.

Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto, mas tem rejeição alta e perde para a maior parte de seus concorrentes nas simulações divulgadas até o momento de segundo turno. 

Já está programado para a próxima semana o evento “Viva Bolsonaro” na quinta, dia 20, em Sorocaba. O convite para o ato convoca eleitores a fazer parte do “maior evento pró-Bolsonaro”. O presidenciável será representado neste dia pelo filho Eduardo Bolsonaro, que é deputado federal e candidato à reeleição, por Major Olímpio, que tenta vaga no Senado, e outros candidatos do PSL como Alexandre Frota e Frederico D'Ávila. Há expectativa ainda de que Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro, possa se unir ao grupo.

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