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Aliado de Alckmin, prefeito de Campinas defende aliança PSB-PSDB no Estado

Jonas Donizetti se encontrou com o governador na quarta-feira e comentou a importância dos tucanos para a sigla

Por Erich Decat
Atualização:

Brasília - Integrante do Diretório Nacional do PSB, o prefeito de Campinas, Jonas Donizetti (PSB), saiu em campo para defender uma aliança com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nas próximas eleições estaduais. Donizetti se encontrou com o governador na quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, e a disputa eleitoral foi um dos temas discutidos.

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Atualmente setores do PSB ligados a ex-senadora Marina Silva, que ingressou na legenda em outubro do ano passado, defendem uma candidatura alternativa ao invés de uma aliança com os tucanos. Em conversa com o Broadcast Político, Jonas Donizetti defendeu, no entanto, a permanência da parceria com o PSDB. "Nas eleições municipais Geraldo Alckmin foi muito importante para o PSB. Nas cidades mais importantes, em que vencemos as eleições, tivemos o apoio dele e tendo como adversário o PT", ressaltou.

"Olhado pelo lado (de uma candidatura presidencial) do Eduardo Campos é muito importante ter uma candidatura bem ancorada em São Paulo, maior colégio eleitoral do País. Por isso, defendo a aliança com Geraldo Alckmin e que a vice seja nossa", acrescentou. Segundo o prefeito, a questão sobre a aliança no Estado deve ser definida no início de fevereiro. "Acho que até o final de janeiro ou início de fevereiro o Eduardo vai ter uma conversa com o Alckmin". De acordo com ele, um dos cenários que também está se discutindo atualmente é a possibilidade de o PSB e PSDB lançarem candidaturas independentes ao Senado.

Ataques do PT. Jonas Donizetti também comentou sobre os recentes ataques do PT postados em redes sociais contra Eduardo Campos. O governador de Pernambuco é chamado de "tolo" e "playboy mimado". "Eles estão incomodados e com a situação sem controle. Porque se é uma página oficial do partido, é uma opinião do partido. Mais feio do que escreveram é não reconhecerem e assumirem a questão", afirmou.

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