Alesp tem muito mais diretores do que outros Estados

PUBLICIDADE

Por AE
Atualização:

Em comparação com outras Assembleias, fica evidente o superdimensionamento dos cargos de direção no Legislativo paulista. Em Minas, por exemplo, com 77 deputados e mais de 3 mil servidores, há apenas 9 diretores, enquanto em São Paulo são 67 cargos de diretor e 94 parlamentares. No topo da estrutura mineira estão a secretaria-geral e a diretoria-geral, com salário mensal de R$ 10.541,31. O gasto total com pessoal em 2008 foi de R$ 422,187 milhões. Em São Paulo, a despesa no ano passado foi de 468 milhões.Há 11 diretores no Legislativo do Rio. Três são os chamados ?diretores-gerais?, com rendimentos de R$ 16,5 mil brutos, teto do Legislativo. Já os diretores ?de área? ganham R$ 12,7 mil. A Casa abriga, ainda, ao menos 20 chefes de departamentos e divisão, como contabilidade, engenharia, taquigrafia, odontologia e apoio de garagem. No Espírito Santo, a Assembleia também tem 11 diretores, liderados por um diretor legislativo-administrativo. No Paraná, a Assembleia tem oito diretorias, todas ocupadas por servidores de carreira. Com um orçamento de R$ 383,9 milhões, a Casa possui cerca de 400 servidores. Em Pernambuco, o Legislativo estadual tem 14 diretores - 13 têm salário bruto mensal de R$ 6,7 mil enquanto o procurador-geral recebe por mês R$ 10,9 mil. A Casa tem 65 cargos comissionados no núcleo administrativo. Já a Assembleia do Rio Grande do Sul tem um superintendente-geral, três superintendentes de área e 15 diretores. Na avaliação do presidente da Casa, o petista Ivar Pavan, ?a atual estrutura é compatível para o tamanho do Parlamento e para a dimensão do Estado?.O Legislativo alagoano conta com seis diretorias, além da coordenação de comunicação e da procuradoria-geral, que têm status de direção. O diretor-geral da Assembleia, Carlos Palmeira, disse que o organograma está desatualizado, pois muitas diretorias - como as de transportes, telex e taquigrafia - foram extintas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.