PUBLICIDADE

Além de comando, aliados do governo dominam vagas da CPI

PT e PMDB não abrem mão da relatoria e da presidência; das 22 vagas, 15 devem ficar com aliados do governo

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O governo deve ocupar a maioria das vagas da CPI mista dos cartões corporativos, segundo regimento do Senado Federal. Além da presidência e da relatoria, respectivamente com PMDB e PT, 15 das 22 vagas serão ocupadas pela base aliada. Como a CPI é mista, são 11 vagas no Senado e 11 na Câmara. Veja também: Entenda a crise dos cartões corporativos  Guerra não descarta abertura de CPI dos cartões no Senado Governo não abre mão de comando da CPI De acordo com informações da Agência Senado, a divisão dos integrantes já está acertada. No Senado, o PT terá dois representantes; o PSDB dois; o PDT um; o Democratas dois; o PMDB três; e o PTB um. Na Câmara dos Deputados, o PMDB contará com dois integrantes; o PT dois; o PP um; o PR um; o PSDB um; o Democratas um; o PPS um; o PV um; e o chamado "bloquinho" formado por PSB, PCdoB e PDT, indicará dois, que devem ser do PSB e do PDT. Parlamentares governistas já escolheram para presidir a CPI mista o senador Neuto do Couto (PMDB-SC) e como relator o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). Por conta disso, a oposição reforçou a ameaça de criar no Senado uma CPI para investigar os cartões corporativos, caso o governo não abra mão de cargos de comando da comissão mista. "Nós vamos forçar por todos os meios a CPI mista e desejamos que ela funcione", disse o senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB, durante encontro de vereadores da legenda em São Paulo. O petista O líder do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PE), disse nesta sexta-feira que o governo não abre mão de comandar a CPI. "Não dá para a oposição ficar com esse tipo de chantagem, querendo quebrar casuisticamente uma regra que prevê que a presidência e a relatoria da CPI mista é do PMDB e do PT, os dois maiores pares partidos no Congresso", afirmou Rands (Com Reuters) Texto ampliado às 15h40

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.