
08 de novembro de 2011 | 16h19
"Falei a ele (Valcke) que há uma parcela da população, principalmente na faixa mais pobre, os que estão dentro do Bolsa Família, que numa festa como a Copa deveriam ter acesso a ingressos", disse o ministro. Questionado se discutiu de que forma isso poderia ser feito, o ministro disse que a responsabilidade de encontrar um caminho é da Fifa. "Isso é problema deles. Eu apresentei a demanda, ele que apresente uma solução". Rebelo pediu ainda atenção especial aos povos indígenas.
Em audiência hoje na Câmara, Volcke defendeu que o direito à meia-entrada de alguns segmentos da sociedade seja substituído na Copa por uma espécie de cota social, a chamada categoria 4. Essa categoria teria ingressos a US$ 25 na primeira fase do evento e preços diferenciados em outros jogos. A expectativa da Fifa é de vender 10% dos 3 milhões de ingressos para os jogos dentro dessa categoria. O método é o mesmo adotado na África do Sul, em 2010. Segundo Volcke, poderia se criar dentro dessa categoria alguma preferência de compra de ingressos para estudantes, por exemplo.
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