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Aldo Rebelo considera normal derrota do PT em São Paulo

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, disse que o governo saiu vitorioso do segundo turno das eleições municipais. "Os partidos que integram a base do governo alcançaram vitórias em ampla maioria nas capitais e nas cidades disputadas", avaliou em entrevista ao programa Canal Livre, da Rede Bandeirantes. Ele afirmou que considera "normal" a derrota na capital paulista: "A prefeita Marta Suplicy perde a eleição para aquele que foi o antagonista do presidente Lula no primeiro e no segundo turno das eleições presidenciais: é o presidente nacional do PSDB", salientou Rebelo. "É uma grande candidata, uma grande prefeita, que perde a eleição para um político cuja biografia torna previsível a possibilidade de ser eleito prefeito de São Paulo." O ministro ponderou que, mesmo derrotada em São Paulo, a prefeita Marta Suplicy deve ser preservada pelo cacife político alcançado com os 2,7 milhões de votos obtidos na capital. "Mesmo quando se perde em São Paulo, há de se reconhecer que uma derrota eleitoral não significa o fim da trajetória política de ninguém", frisou Rebelo, citando como exemplo as derrotas sofridas pelo próprio José Serra, quando anteriormente foi candidato a prefeito e presidente da República. "A prefeita Marta Suplicy perde a eleição, mas sai consagrada como uma liderança política importante do PT, acolhida por mais de 40% da população de São Paulo." Pauta prioritária Virada a página das eleições, o ministro garantiu que o governo agora vai partir para aprovar os projetos em votação no Congresso Nacional. Ele destacou o do orçamento, as Parcerias Público-Privadas, a Lei de Biossegurança, o das Agências Reguladoras e a Lei das Falências. "Eu creio que é possível negociar, não só com a base do governo, mas com a oposição a aprovação dessas matérias", disse Rebelo. "Encerrada a eleição, nós vamos tratar das questões permanentes: governar o País com os prefeitos eleitos de todos os partidos e com o Congresso trabalhando para aprovar a agenda de interesse nacional."

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