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Aldo promete punição de envolvidos no caso das ambulâncias

"As denúncias são muito graves, porque a Câmara tem o papel constitucional de fiscalizar os recursos públicos"

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) vai examinar neste fim de semana os documentos relativos às investigações da Polícia Federal, na operação conhecida como Sanguessuga, para anunciar as medidas que tomará com relação aos citados. "As denúncias são muito graves, porque a Câmara tem o papel constitucional de fiscalizar os recursos públicos. E quando funcionários da Casa e até parlamentares são envolvidos nesse tipo de denúncia, é evidente que a Câmara tem de adotar uma providência rigorosa, tanto em relação ao funcionário, quanto em relação aos parlamentares envolvidos nas ilicitudes", afirmou Rebelo, em declaração feita no Paraguai e transmitida por sua assessoria. Rebelo chegará amanhã em São Paulo, onde deverá conversar com assessores jurídicos, pessoalmente ou por telefone, e decidir os procedimentos que serão adotados. A Polícia Federal informou o presidente da Câmara, na noite da última quarta-feira, que faria prisões de assessores da Casa. Na Operação Sanguessuga prendeu 46 pessoas, incluindo dois ex-deputados: Ronivon Santiago (PP-AC) e Carlos Rodrigues (PL-RJ). Na documentação entregue pela PF à Câmara, que corre em segredo de Justiça, estão citados vários deputados, mas a PF não sabe ainda o nível de envolvimento deles na fraude de compra de ambulâncias superfaturadas com recursos do orçamento da União. Os deputados e senadores têm foro privilegiado e só podem ser processados pelo Supremo Tribunal Federal.

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