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Aldo e Chinaglia farão acordo em janeiro, diz Tarso

Anúncio veio horas depois de Aldo ter decidido ir "até o fim" por sua reeleição

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Por Agencia Estado
Atualização:

Horas depois de o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ter decidido ir "até o fim" por sua reeleição, mesmo disputando contra o petista Arlindo Chinaglia (SP), o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro (PT), afirmou nesta quinta-feira, 28, que os dois candidatos da base governista vão fechar um acordo em janeiro. "O presidente Lula não vai pedir a nenhum dos deputados que abra mão de suas legítimas candidaturas, mas sabe que ambos têm responsabilidade, e os partidos também, e que vão chegar a um acordo nos próximos 15 ou 20 dias", disse Tarso a jornalistas no Palácio do Planalto. Durante almoço nesta quinta, Aldo Rebelo recebeu o apoio do PFL e de representantes do PSB, PMDB, PTB e PCdoB. Segundo o líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ), Aldo traçou um plano para ter apoio da oposição e dos governadores e "impedir que o PT ganhe ainda mais poder". "É natural que a oposição faça um movimento para tentar estabelecer uma contradição no seio do governo, mas não vai conseguir", disse Tarso sobre a aliança do PFL com Aldo Rebelo. Para o ministro, a aliança de Rebelo com o PFL não condena ao isolamento a candidatura de Chinaglia, que ainda não recebeu apoios fora da base governista. "O que os grandes partidos da coalizão, PMDB, PP e PL, têm afirmado é que desejam uma candidatura única da base", disse Tarso , insistindo em que Rebelo e Chinaglia preenchem os requisitos para receber este apoio. O ministro também defendeu o presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, acusado pelo PFL de promover "uma intervenção indevida" na sucessão da Câmara. Em carta ao presidente do PMDB, Michel Temer, o petista Garcia propôs um acordo para dar a presidência a Chinaglia em fevereiro e a um peemedebista em 2009. Maia havia afirmado que, por não ter cargo eletivo, Garcia "não entende nada de política e não tem sensibilidade para um assunto dessa importância". "É uma visão equivocada sobre o papel de um presidente de partido", disse Tarso. "Marco Aurélio Garcia atuou com toda legitimidade, mas talvez o PFL pense diferente, agora que não tem mais seu presidente Jorge Bornhausen", ironizou.

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