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Alckmin volta a dizer que vai deixar o governo em março

Por Agencia Estado
Atualização:

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, esclareceu nesta quarta-feira que em momento algum voltou atrás na idéia de deixar o governo do Estado no final de março para disputar a cabeça da chapa tucana à presidência da República. "Eu não mudei nada", disse o governador, após participar da cerimônia de abertura do Ano Judiciário em São Paulo. "Meu nome está à disposição do partido, sou pré-candidato, deixo o governo dia 30 de março e vou acatar a decisão partidária. Não mudou absolutamente nada", disse. O recuo de Alckmin foi expressado pelo governo deixar o durante entrevista por ele concedida algumas horas antes, na Assembléia Legislativa de São Paulo. Na ocasião, o tucano mudou o tom que vinha adotando nos últimos meses ao ser questionado sobre se deixaria o cargo até a data limite para se desincompatibilizar. Alckmin afirmou que "provavelmente" iria sair e pediu aos jornalistas que aguardassem. Dessa vez questionado sobre se deixará o cargo mesmo que não seja escolhido para ser o candidato do PSDB à Presidência da República, Alckmin insistiu: "Mas porque eu vou avaliar essa hipótese se está indo bem?". Fofoca pura O governador também aproveitou a ocasião para contestar mais uma vez a notícia publicada hoje no Blog do Noblat de que a cúpula tucana, composta pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pelo presidente da legenda Tasso Jereissati, e pelo governador mineiro Aécio Neves, já teria se decidido pela candidatura do prefeito da capital paulista, José Serra. "Fofoca pura", afirmou o governador. "É uma plantação de notícias ininterrupta." Alckmin destacou que a imprensa vinha veiculando a notícia de que FHC já tinha se decidido pelo nome de Serra e agora retoma mais uma vez a idéia utilizando os nomes dos três tucanos. Segundo Alckmin, basta perguntar a um dos três e todos irão negar que o nome já tenha sido definido.

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