
09 de dezembro de 2013 | 21h17
Apesar de afirmar que "campanha não é para acusar ninguém", Emídio ressaltou que a ela é feita "para avaliar governos", admitindo que o partido fará críticas à gestão dos tucanos. "Isso é fato, não é acusação".
Ele irá coordenar a campanha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo do Estado em 2014 e o trabalho pelos votos na presidente Dilma Rousseff no Estado no próximo ano. "Quem disse que o Alckmin está garantido no segundo turno? O eleitorado do Kassab e do Skaf vai tirar voto do PT ou do Alckmin?", disse Emídio, afirmando que "nada está dado" e por isso o PT mantém as conversas com os demais partidos.
Segundo Emídio, o trânsito do ministro da Saúde pelos diversos partidos é natural. "Como ministro ele já fez e já faz esse papel de muito diálogo entre os prefeitos", afirmou. "Dentro do arco de alianças que a Dilma tem em Brasília vamos juntar o máximo de alianças que nós conseguirmos", disse Emídio.
"Não acho que está dado (a reeleição do governador Geraldo Alckmin) que ele ganhou eleição, nem para o segundo turno. O Alckmin é um candidato como outro qualquer", disse Emídio. Para o petista, se o governador sai na frente na corrida eleitoral é "porque está na máquina". Emídio disse ainda esperar que a Justiça seja tão ágil e o Ministério público seja tão ágil no caso do cartel de São Paulo quanto têm sido com os governos do PT, com parlamentares do PT. "Ela precisa ser ágil, o que até agora não foi", afirmou Emídio, que disse esperar que a investigação "não passe em branco".
Haddad
A gestão do petista Fernando Haddad na cidade de São Paulo e as recentes medidas impopulares tomadas por ele não assustam o presidente estadual do partido. "Popularidade temos medo no final do governo. No início do governo, tudo é possível", respondeu. "Há problemas a serem resolvidos e ele vai resolver. Ele para nós não é peso nenhum, vai ser importante a presença dele na campanha do ministro Padilha", disse.
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