Alckmin relembra experiência de 2006 para dizer que ainda consegue chegar ao 2º turno

Tucano se fiou na experiência de sua primeira disputa ao Palácio do Planalto para demonstrar confiança de que é possível reverter a estagnação nas pesquisas de intenção de voto

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Por Marcelo Osakabe
Atualização:

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, se fiou na experiência de sua primeira disputa ao Palácio do Planalto, em 2006, para demonstrar confiança de que é possível reverter a estagnação nas pesquisas de intenção de voto e chegar ao segundo turno das eleições 2018. Em entrevista ao Jornal da Globo, o tucano fez novo apelo ao voto útil contra o PT, argumentando que Jair Bolsonaro (PSL) perderia para o candidato do partido, Fernando Haddad.

Alckmin disse ainda que parte do eleitorado que hoje sinaliza voto em Bolsonaro está, na verdade, com receio da volta do PT. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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 "Se pegar a eleição que fui candidato, a 12 dias (da eleição) a diferença minha para Lula (ex-presidente, que tentava a reeleição) era de 24 pontos na pesquisa. Na hora que abriu a urna, eram 7. (Tiramos) uma diferença de 17 pontos em 12 dias. Nós não estamos a 12 dias, mas quase 20 dias", disse o tucano na entrevista, que foi gravada na noite desta terça-feira, 18, e não mencionou os resultados do último levantamento Ibope/Estadão/TV Globo.

 Alckmin disse ainda que parte do eleitorado que hoje sinaliza voto em Bolsonaro está, na verdade, com receio da volta do PT, mas que o capitão reformado do Exército é, na verdade, o "passaporte" para a volta do partido do ex-presidente Lula por causa de sua alta rejeição. "O Bolsonaro tem a maior rejeição. Eu tenho uma das menores. Então acredito que na última onda, que é a que vale, nós vamos chegar lá", disse.

 Segundo a pesquisa Ibope, Alckmin oscilou para baixo, de 9% para 7%, enquanto Bolsonaro passou de 26% para 28% e Haddad saltou de 8% para 19%. Nas simulações de segundo turno, o presidenciável do PSL empata com os principais adversários e vence Marina Silva (Rede).