PUBLICIDADE

Alckmin recebe a visita de Sílvio Santos

Por Agencia Estado
Atualização:

?Mas o que é PFL??, perguntou o empresário e apresentador Sílvio Santos, em tom de brincadeira, ao deixar o Palácio dos Bandeirantes, nesta quinta-feira, após encontro de cerca de uma hora com o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Sílvio Santos evitou falar sobre o prazo que teria sido estabelecido pelo PFL para que ele tome uma decisão em relação ao convite para ser candidato do partido à Presidência da República. Ao ser lembrado de convites anteriores do PFL, para a Presidência e para a Prefeitura de São Paulo, Sílvio respondeu. ?É verdade? No duro? Você conta umas piadas boas.? Além de despistar os jornalistas, o dono do SBT deu autógrafos e tirou várias fotos com funcionários do Palácio. Sílvio chegou sozinho, dirigindo seu carro, sem seguranças, e meia hora antes do horário marcado, às 13h30. Nesse intervalo, conversou com funcionários. Recebido por Alckmin no gabinete, num encontro de cortesia que foi acompanhado pela primeira-dama Maria Lúcia e pela filha Sofia, o apresentador não falou sobre política. Segundo a assessoria do Palácio, Sílvio falou sobre o início de sua carreira e de como desistiu de ser locutor de rádio, após um mês de trabalho, e voltou a ser camelô, por causa do baixo salário. Diante da insistência dos jornalistas em abordar a campanha eleitoral e uma possível candidatura, Sílvio adotou a brincadeira como resposta oficial. ?O que é isso? Tanto microfone?, disse, demonstrando surpresa com a presença dos jornalistas. Minutos antes havia sido alertado de que poderia deixar o Palácio pelo elevador privativo, que o deixaria direto na garagem, no subsolo. ?Eu não posso falar, tenho contrato de exclusividade com o SBT e com o Baú da Felicidade, e por esse contrato estou impedido de falar sobre qualquer coisa que não seja Telesena ou Baú. Comprem que vocês vão ter um bom prêmio.? O governador Alckmin, dona Lu e Sofia acompanharam o apresentador até a porta do elevador. Alckmin não concedeu entrevista.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.