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Alckmin: Marta precisa avisar PT que é contra impostos

Por Andreia Sadi
Atualização:

O candidato da coligação "São Paulo, na Melhor Direção" (PSDB-PTB-PHS-PSL-PSDC) à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, ironizou hoje as afirmações de sua rival petista, Marta Suplicy, de que, "por causa de sua experiência ruim quando prefeita", não elevaria mais as taxas para a população. "Minha concorrente disse ontem que estava arrependida de ter elevado as taxas. Ótimo, mas ela precisa avisar o PT", afirmou, ao participar de evento na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), zona oeste da capital paulista. "O PT acabou de aprovar o imposto do cheque (a Contribuição Social para a Saúde - CSS). Aprovou quietinho na Câmara e está só esperando as eleições passarem para aprovar no projeto no Senado", disse. "O PT não foi avisado de que é contra o aumento da carga tributária." Alckmin lembrou ainda que sem a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a arrecadação bateu todos os recordes. Questionado sobre o encontro com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em seu comitê eleitoral nesta tarde, Alckmin disse: "Vou tomar meio cafezinho com ele". O encontro entre os dois, quando FHC dará seu apoio ao candidato, promete deixar ainda mais constrangedora a situação do governador de São Paulo, José Serra (PSDB) nesta eleição. Das principais lideranças nacionais do PSDB, só falta Serra aparecer ao lado de Alckmin. Dividido entre as candidaturas do prefeito Gilberto Kassab (DEM), seu vice na prefeitura, e de Alckmin, o governador tem optado por ficar longe dos dois palanques.

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