Alckmin e Aécio voltam a cobrar repasse de verbas

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Os governadores Geraldo Alckmin, de São Paulo, Aécio Neves, de Minas Gerais, voltaram a criticar o governo federal, reforçando as queixas manifestadas ontem na reunião dos oito governadores tucanos em Palmas (TO). "O que estamos verificando permanentemente é uma visão centralizadora, quando o Brasil é um País continental, que deve ser federativo, com o fortalecimento de Estados e municípios", disse Alckmin, após entregar viaturas para a Polícia Militar em São Paulo São Paulo. Ao criticar o "espetáculo da arrecadação", em alusão ao "espetáculo do crescimento" citado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador paulista cobrou melhor distribuição dos recursos arrecadados entre os entes federados, uma vez que "quem tem polícia, saúde e educação é o Estado e o município". Em Belo Horizonte, Aécio Neves classificou de ?moroso? no repasse aos Estados dos recursos do Fundo Nacional de Segurança e do Fundo Penitenciário. Ele cobrou a exclusão das verbas destinadas à segurança pública dos ?contingenciamentos feitos pela área econômica do governo, para garantir progresso na geração de superávit primário do País?. Para Aécio, o ministro da Justiça, Márcio Thomas Bastos, tem sido ?uma vítima da prevalência, hoje, de todas ações no que diz respeito à ordem econômica ? a criação de superávits?. O governador mineiro conclamou as ?lideranças políticas? e a ?sociedade brasileira? a cobrarem do Planalto a inclusão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de uma proposta que impeça o contingenciamento as verbas previstas para a área de segurança.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.