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Alckmin diz que não fará ''venda porta a porta''

Por Ana Paula Scinocca
Atualização:

Após ver seu índice de intenção de voto diminuir em oito pontos porcentuais na pesquisa Datafolha, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, começou a intensificar sua campanha de rua. Ontem mesmo o partido deu início a mutirões em busca de voto nas zonas leste e sul - as duas mais populosas e onde a candidata do PT, Marta Suplicy, tem ampla vantagem. Todos os finais de semana, os mutirões devem levar cerca de 2.000 militantes às ruas da cidade. Apesar de intensificar sua presença em atividades externas de campanha, Alckmin disse que não vai transformar a eleição em "venda porta a porta". Foi uma crítica aos adversários Marta e Gilberto Kassab (DEM), que têm se utilizado de equipes pagas para visitar eleitores em casa. "A campanha na rua está superbem", avisou, depois de participar de culto na Igreja Batista Boas Novas, na Vila Prudente (zona leste). O coordenador da campanha tucana, deputado Edson Aparecido (SP), disse que, além dos mutirões, cerca de 100 militantes de cada um dos 52 diretórios zonais do PSDB também vão atuar mais ativamente na campanha. Outra providência do PSDB será organizar comitês de campanha em cada um dos 96 distritos da cidade. "Tudo isso já estava programado", afirmou Aparecido, negando que as decisões tenham sido tomadas de última hora, em razão da queda nas pesquisas. O coordenador da campanha lembrou que na mesma época, em 2004, quando José Serra disputou contra Marta e venceu a prefeitura, o PSDB também teve queda parecida com a registrada com Alckmin agora. Aparecido negou que o problema na campanha seja falta de discurso. "Temos discurso até demais. O que o Geraldo não tem é dinheiro."

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