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Alckmin declara Tuma como segundo voto para o Senado

Tucano reafirma pacto informal entre PSDB e PTB que previa dobradinha Aloysio-Tuma após desistência de Quércia

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, declarou nesta segunda-feira, 20, segundo voto em Romeu Tuma (PTB), candidato à reeleição ao Senado.

 

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O posicionamento do tucano ratifica pacto realizado entre PSDB e PTB na semana passada, em que Tuma passaria a fazer dobradinha informal com Aloysio Nunes Ferreira (PSDB).

 

A declaração de Alckmin, dada após almoço-debate do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, foi gravada por uma das câmeras da equipe de TV de Tuma, que deverá usar a fala do tucano no programa eleitoral.

 

"Eu quero deixar claro. Vamos votar em dois senadores. Vou votar no Aloysio Nunes e no senador Romeu Tuma. Na questão de apoio em TV e rádio, precisa verificar a questão jurídica", disse o tucano.

 

A preocupação dos tucanos com impedimentos legais tem como base a natureza das coligações do PTB. Em São Paulo, apoia informalmente o PSDB. Em âmbito federal, no entanto, está na coligação do presidenciável tucano José Serra - brecha para incluir Tuma em santinhos.

 

"Na campanha nacional, nossas cédulas sairão com os dois senadores (Aloysio e Tuma). Na estadual, não poderemos fazer isso", observou Alckmin.

 

Na última pesquisa Ibope com números da corrida ao Senado, divulgada dia 17 de setembro, Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PC do B) aparecem respectivamente com 36% e 34%, em empate técnico.

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Aloysio subiu de 16% para 22% e saiu da situação de empate com Romeu Tuma (PTB). O petebista atingiu 18%.

 

Tuma, com afonia, continua internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde está desde o dia 1º de setembro. Ele tem previsão de alta para esta semana.