PUBLICIDADE

Alckmin critica petista por não reajustar tabela do SUS

Por Elizabeth Lopes
Atualização:

O governador de São Paulo e candidato do PSDB à reeleição, Geraldo Alckmin, criticou duramente a gestão petista na Presidência da República, dizendo que o governo federal não reajusta a tabela do SUS há cerca de dez anos. E, por essa razão, sua administração no Estado está tendo de injetar cerca de R$ 630 milhões nas Santas Casas para suprir essa defasagem na tabela. "Ninguém fala e ninguém cobra do governo federal (o reajuste da tabela do SUS)", reclamou o tucano, em entrevista nesta terça-feira ao SPTV 1ª Edição.Ao ser questionado sobre a gestão de 20 anos do governo do PSDB na área da saúde, Alckmin disse que a gestão tucana construiu dez hospitais em São Paulo e mais três estão com as obras iniciadas. "Vem gente do Brasil inteiro se tratar em São Paulo, o País inteiro vem pra cá. A saúde de São Paulo é a melhor do Brasil", disse, afirmando que o problema é do governo federal, que reduziu de 60% para 40% os recursos investidos no setor. "Além disso, o governo não corrige a tabela do SUS." Na entrevista, o candidato à reeleição afirmou que sua gestão está agindo com responsabilidade com relação à crise hídrica no Estado e ao gerenciamento do Sistema Cantareira. "Temos água até março do ano que vem", garantiu, refutando mais uma vez a necessidade de se fazer racionamento."Estamos enfrentando a maior seca dos últimos 84 anos, com planejamento, investimento e uso racional da água. 78% da população reduziu o consumo, o que equivale a um racionamento de 24 horas com água por 72 horas sem água", argumentou, emendando: "Estamos agindo com absoluta responsabilidade."Indagado sobre os indicadores da política de segurança pública para roubos, que registrou crescimento, o tucano explicou que os índices gerais que aferem a violência estão caindo em São Paulo. "O roubo em geral passou a ser notificado pela WEB (delegacia eletrônica), é obvio que havia uma subnotificação", disse.Na defesa de sua gestão, Alckmin destacou: "A polícia de São Paulo é a que mais investiga no Brasil, somos o primeiro do País, claro que não estamos satisfeitos, é claro, por isso nomeamos mais 23 mil policiais", afirmando que o índice é apurado pelo Ministério da Justiça, do governo federal. "Nunca se investiu tanto em segurança pública como São Paulo está investindo", emendou.No final da entrevista, questionado qual seria a maior realização de seu novo governo, caso seja eleito em outubro, disse: "A maior realização será ter servido ao povo de São Paulo com honestidade, trabalho, eficiência. E (atuar no) desenvolvimento do Estado, emprego, oportunidade desenvolvimento, e melhora da qualidade de vida da nossa população."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.