
17 de outubro de 2014 | 14h27
Sobre o ataque de Aécio em relação ao irmão de Dilma, Igor Rousseff, que foi um dos pontos mais polêmicos do debate, Beto disse que não foi uma iniciativa de prejudicar o nível do debate, mas de responder. "Seria ridículo imaginar que você deva apanhar calado, ainda mais sob uma acusação de nepotismo sobre voluntariado", afirmou. Ao ser questionado sobre parentes nomeados em seu governo em Minas Gerais, Aécio disse que sua irmã, Andrea, foi voluntária na área de comunicação do governo estadual, enquanto o irmão de Dilma teria sido contratado pelo correligionário da presidente, Fernando Pimentel, na prefeitura de Belo Horizonte, onde teria recebido salário sem trabalhar. "É importante botar os pingos nos ''is'', senão parece que só os outros estão errados. Isso (a acusação contra Igor) desautorizou um pouco esse discurso virulento que a dona Dilma vem fazendo desde o primeiro turno."
O deputado falou também sobre a menção colocada por Dilma envolvendo Sérgio Guerra. O ex-presidente nacional do PSDB, morto no início do ano, foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) sobre suposto esquema de lavagem de dinheiro na estatal. Beto repetiu o que o próprio Aécio tinha respondido a Dilma no debate. "O que me anima é ver agora a presidenta confiando nas informações do Paulo Roberto. Acho que ela deu um passo adiante, passou a reconhecer a veracidade dessas informações", ironizou.
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