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Airbus diz à CPI que não houve falha mecânica em acidente da TAM

Por RICARDO AMARAL
Atualização:

O vice-presidente de Segurança de Vôo da Airbus, Yannick Malinge, disse nesta quinta-feira à CPI da Crise Aérea na Câmara que as investigações não apontam nenhuma pane mecânica ou falha nos computadores do avião da TAM que explodiu no dia 17 de julho em São Paulo. "Na primeira análise conjunta (dos registros das caixas pretas do avião) não vemos nenhuma pane. Não houve pane mecânica ou falha dos computadores de bordo", disse Malinge, respondendo a uma pergunta do relator Marco Maia (PT-RS). A Airbus é a fabricante da aeronave da TAM que fazia o vôo 3204, um Airbus A-320, que explodiu no dia 17 de julho quando tentava pousar no Aeroporto de Congonhas, matando 199 pessoas. Foi o maior desastre da aviação civil brasileira. Malinge disse que considera "prematuro" afirmar que o problema no reverso do motor 2 do Airbus tenha contribuído para a ocorrência do acidente. Segundo o vice-presidente de segurança da empresa, os registros do acidente não indicam que houve falha no funcionamento dos spoilers (os freios aerodinâmicos que não se abriram na tentativa de pouso) e que o motor número 2 (direito) do avião funcionava acelerando a aeronave, porque este era o comando correspondente à posição do manete. "As gravações mostram que o avião funcionava normalmente no que diz respeito aos spoilers (...) A turbina número 2 funcionava com empuxe, de acordo com a posição do manete", disse Malinge.

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