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Agropecuária e Dantas negam crimes apontados pela PF

Por AE
Atualização:

A Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, ligada ao banqueiro Daniel Dantas, negou a acusação de lavagem de dinheiro apontada pelo relatório da Operação Satiagraha, da Polícia Federal (PF). "Definitivamente não é verdadeira a pseudo-afirmação no relatório final da Polícia Federal de que a Santa Bárbara, empreendimento que contrata diretamente cerca de 1.800 empregados e gera indiretos 12 mil empregos, seja utilizada para lavagem de dinheiro?, reagiu a direção da empresa, por meio de sua assessoria de imprensa. Já o advogado de Dantas, Andrei Schmidt, afirmou que a acusação tem viés político.?A Agropecuária Santa Bárbara é sociedade anônima auditada pela PricewaterhouseCoopers, que tem credibilidade internacional, age e sempre agiu em conformidade absoluta com as disposições legais que regem a prática de suas atividades.? Segundo a assessoria, ?todas as aquisições de terra e compra e venda de gado são feitas no valor de mercado, rigorosamente documentadas, contabilizadas e declaradas aos órgãos do poder público responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização das suas atividades?. ?A comercialização de seu rebanho é integralmente acompanhada da correspondente Nota Fiscal e Guia de Trânsito Animal (GTA). Portanto, infundada, inconsequente e irresponsável a indicação de que o pagamento das despesas das fazendas seja feito uma parte ''por dentro'' e outra sem a emissão de nota.? Já o advogado de Dantas declarou que ?é falsa a atribuição de ?organização criminosa por meio de uma complexa engenharia financeira??. Segundo Schmidt, ?a realização de contratos de mútuo entre empresas é uma praxe legal e comum no mercado, o mesmo ocorre com aumentos de capital através de AFACs (Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital)?. ?Empresas como Eletrobrás, Petrobras, Bradesco, Grupo Votorantim também realizam os mesmos negócios. Estranha-se que somente em relação ao Opportunity sejam reputadas ilícitas. Esta acusação evidencia não apenas o caráter político da investigação, senão também o absoluto desconhecimento quanto às práticas normais do mercado?, afirmou Schmidt.

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