
10 de junho de 2009 | 18h09
Agripino Maia lembrou que o obstáculo apontado pela base do governo para a instalação da comissão é o fato de estarem com senadores da oposição os cargos de presidente e relator da CPI das Organizações Não-Governamentais (ONGs). Hoje, pela terceira vez, a sessão de instalação da CPI da Petrobras foi adiada em decorrência de manobra da base aliada de não comparecer à sala da sessão, para não dar quorum.
"Queremos saber o que há de errado com a Petrobras", disse Agripino, comentando que a simples aprovação do requerimento de criação da CPI para investigar a estatal já resultou na criação de um blog e na contratação de um serviço terceirizado de comunicação da empresa.
Para que a CPI fosse instalada hoje, era necessária a presença de, no mínimo, seis senadores na sessão, mas só quatro apareceram - três da oposição e o senador governista Paulo Duque (PMDB-RJ). Cabe ao peemedebista, por ser o mais idoso integrante da CPI, presidir a sessão em que serão escolhidos o presidente e o relator. Há 25 dias, o requerimento de criação da CPI foi apresentado à Mesa Diretora do Senado. Duque não marcou data para uma nova tentativa de instalação da CPI.
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