
23 de julho de 2009 | 12h45
"Ele fez grandes atos na vida, foi presidente da República, governador, convocou a Constituinte, é dono do Maranhão, dono do Amapá, mas tem um momento que o homem tem que parar", continuou. Simon, que faz parte da Ordem Franciscana, disse que todos os dias está rezando por Sarney, para que Deus o ajude na condução da crise. "Sou franciscano. E São Francisco nos ensinou que, antes de dormir, nós devemos rezar por alguém que (com quem) temos resistência, temos mágoa. E todos os dias estou rezando pelo Sarney, para que Deus o ajude", contou o senador.
Cristovam Buarque e Pedro Simon devem encaminhar ainda hoje um ofício ao presidente do Conselho de Ética, senador Paulo Duque (PMDB-RJ), pedindo uma convocação urgente do colegiado. "Mandaremos um ofício ao Paulo Duque para que não espere até agosto. Devemos reunir o conselho nem que seja este fim de semana. Inclusive recebi ligações de senadores do conselho se colocando à disposição da reunião", declarou o pedetista.
Pesam contra Sarney no Conselho de Ética quatro denúncias e duas representações que o responsabilizam pela edição de atos secretos no Senado e questionam a participação dele em um suposto esquema de desvio de dinheiro de incentivo cultural da Petrobras para a Fundação José Sarney. A próxima reunião do conselho está marcada para o dia 4 de agosto, se não houver nenhuma convocação extra.
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