
17 de janeiro de 2010 | 08h25
Dentre as anotações, uma refere-se ao governo e data de 22 de janeiro de 2007: "R$ 17.700 Arruda." Em outro documento, apreendido na residência oficial do governo em Águas Claras, em um envelope que seria destinado a Fábio Simão, com data de 23 de novembro de 2009, aparecem anotações que tratariam de partilha de recursos: "1 - chefão 400, 2 - Dep Charles 100, 3 - Pesque Pague 800, 4 - Brazlândia 1500."
Segundo a reportagem, na casa e no gabinete de outro auxiliar de Arruda, Domingos Lamoglia, conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal, afastado depois de revelado o escândalo, a PF apreendeu um livro-caixa, agendas e papéis com nomes e iniciais de políticos, sempre com números ao lado, que seriam valores da suposta propina. Os papeis indicariam, ainda, a existência de dossiês feitos pelos secretários de Arruda para serem usados em eventuais disputas internas no governo. O governador disse que não vai comentar a reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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