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AGENDA POLÍTICA-PT avalia acordo com tucanos em Minas Gerais

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Por Redação
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Na próxima semana, os petistas mineiros terão de enfrentar a Executiva nacional do partido em reunião em Brasília que vai avaliar a aliança costurada pelo PSDB para as eleições de Belo Horizonte. Os diretórios municipal e estadual do PT aprovaram a coligação que terá um candidato do PSB à frente da chapa. O PT deve ocupar a vice. O acordo é resultado de articulação entre o atual prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), e o governador mineiro Aécio Neves (PSDB). Aécio que se beneficiaria do acerto em sua pretensão de concorrer à Presidência em 2010. A Executiva do PT aprovou esta semana resolução dizendo que o acordo de Minas Gerais está "em desacordo com as diretrizes da política de alianças" do partido. O partido aponta como motivo da censura o "consenso com o PSDB e a participação deste partido na coligação que irá disputar a prefeitura da capital mineira". A reunião da quinta-feira terá um clima de "eles contra nós". Acordos com partidos de fora da base do governo Lula têm de passar pelo crivo da Executiva. A seguir os principais eventos da semana. TERÇA-FEIRA -- Os senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Jayme Campos (DEM-MT) e Expedito Júnior (PR-RO) vão propor a obstrução da pauta de votações do Senado até que sejam suspensas as ações da operação Arco de Fogo, no Pará. A operação --que reúne Polícia Federal, estadual e Ibama-- tem por objetivo impedir o corte ilegal da madeira em florestas da Amazônia e a repressão aos madeireiros. Os senadores alegam que precisam avaliar a eficácia da operação. QUINTA-FEIRA -- A Executiva do PT marcou reunião em Brasília para deliberar sobre a aliança da legenda em Belo Horizonte. -- O PT também realiza entre quinta-feira e sábado (de 24 a 26 de abril) a 1a Conferência Nacional de Comunicação do PT, que vai debater as formas de diálogo da legenda com a sociedade e internamente. Participarão "representantes do movimento social, do governo Lula, da intelectualidade e de mídias alternativas", segundo o partido. NA SEMANA -- Entre as medidas provisórias que trancam os trabalhos da Câmara está a que eleva a alíquota Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que pode ser votada. -- A comissão especial que vai analisar o mérito da reforma tributária deve ser instalada na próxima semana. Já foram anunciados o presidente, Antonio Palocci (PT-SP), e o relator, Sandro Mabel (PR-GO). Para o presidente da Câmara, a expectativa é que a proposta seja votada pelos deputados no primeiro semestre. -- O texto com as mudanças no trâmite das medidas provisórias deve ir a plenário. -- A Câmara também poderá analisar a chamada Emenda 29, que vincula e define os gastos com a saúde pública, estipulando patamares mínimos para os investimentos públicos no setor. Pelo texto aprovado pelo Senado, a União deverá aplicar, anualmente, no mínimo 10 por cento de suas receitas na saúde. Para os Estados, foi estipulado 12 por cento e 15 nos municípios. Haverá um prazo até 2011 para a adaptação. -- Até esta sexta-feira, a CPI mista dos cartões corporativos não tinha agenda acertada. (Reportagem de Carmen Munari)

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