PUBLICIDADE

Afroreggae relata à polícia ataque de hackers

Por Roberta Pennafort
Atualização:

O coordenador da ONG Afroreggae, José Júnior, responsável pela área de juventude do programa de governo de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República, encaminhou nesta segunda-feira, 11, à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) relatório sobre o ataque de hackers ao site do grupo, no sábado à noite. A polícia só vai decidir se abrirá inquérito sobre o caso depois de analisá-lo.Os hackers, que teriam usado um servidor da Rússia, conforme verificado pelo IP (protocolo de internet, que identifica a máquina usada), dispararam "entre 50 e 60 mil e-mails" dos servidores do Afroreggae, segundo Júnior, que tirou a página do ar (a previsão é que volte nesta terça-feira). Vídeos que mostram visita de Aécio e também do candidato do PSB, Eduardo Campos, à sede do Afroreggae, foram alvos dos hackers: quando o usuário abria o vídeo, aparecia uma sequência de banners."O delegado não abriu boletim de ocorrência, disse que ainda não configurou um crime. Não posso dizer que partiu de um partido político, seria leviano, mas é estranho terem tentado invadir antes na véspera da visita do Aécio ao Afroreggae (dia 25 de julho), e conseguido agora, quando todo mundo está sendo bombardeado", afirmou Júnior, referindo-se à alteração de perfis de jornalistas no site Wikipédia a partir da rede do Palácio do Planalto, revelada na semana passada.Ele também citou o depoimento que deu na última quinta-feira sobre o pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, a quem acusa de tramar seu assassinato, em parceria com o crime organizado. O pastor está preso sob acusação de ter estuprado uma frequentadora da igreja e ainda responde a processo por tráfico de drogas e associação para o tráfico. "Mas não posso dizer que tenha relação com o depoimento", disse.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.