
13 de setembro de 2014 | 00h52
Indagado sobre o chamado mensalão mineiro, o presidenciável tucano descartou qualquer semelhança com o escândalo federal e que levou para a prisão ex-dirigentes do PT. Mas, adiantou que se ficar comprovada alguma irregularidade, o PSDB não vai passar a mão na cabeça de ninguém.
Ainda sobre a Petrobras, Aécio disse que não estava fazendo julgamentos baseados apenas na delação premiada de Paulo Roberto. "Não estou acusando os nomes revelados pelo ex-diretor da estatal, mas o que a própria Polícia Federal apurou." E voltou a dizer não crer que Dilma tenha se beneficiado desse imbróglio, mas garantiu que ela ficou refém desse esquema do PT.
Ao falar da dianteira que a adversária do PSB, Marina Silva, está tendo nas recentes pesquisas de intenção de voto, Aécio voltou a falar na crença de que vai disputar o segundo turno porque sua candidatura é a que tem mais condições de fazer as reformas que o Brasil necessita. "Sou realista, claro que eu gostaria de estar em primeiro lugar nas pesquisas. Mas não vejo condições (de Marina administrar a nação), porque vamos enfrentar um momento difícil pela frente."
Na entrevista, o presidenciável tucano disse que não concorda com os ataques pessoais que a campanha do PT faz contra Marina. Mesmo assim, voltou a dizer que a socialista não tem condições de fazer as mudanças necessárias e nem vencer a presidente Dilma na corrida pela reeleição. "Quem tem condições de ganhar da Dilma somos nós (sua coligação)."
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