Aécio e Marina não vão aos atos, mas apoiam as manifestações

Adversários de Dilma na campanha eleitoral se pronunciaram por nota e reiteraram críticas ao governo federal

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Por Elizabeth Lopes e Isadora Peron
Atualização:

São Paulo e Brasília - A exemplo do que ocorreu em 15 de março, os dois principais adversários da presidente Dilma Rousseff na eleição do ano passado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a ex-ministra Marina Silva (PSB), não participaram dos protestos deste domingo, 12. 

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Eles, porém, voltaram a divulgar notas sobre os eventos. Presidente nacional do PSDB, Aécio destacou que seu partido se solidariza com os brasileiros que voltaram às ruas e ocuparam as redes sociais. 

Segundo o tucano, esses brasileiros, “mais uma vez, manifestaram, legitimamente, repúdio e indignação contra a corrupção sistêmica que envergonha o País e cobraram saídas para o agravamento da crise econômica”.

Senador Aécio Neves (PSDB-MG)orientou a bancada tucana da Câmara a votar contra o distritão em mensagem de celular Foto: Dida Sampaio/Estadão

Na nota, o senador mineiro diz que “o governo do PT impõe à sociedade a pior equação: recessão com inflação alta, juros altos e corte de investimentos nas áreas essenciais da educação e saúde”. De acordo com ele, após 100 dias do 2º mandato, “as famílias brasileiras sofrem agora os efeitos da crise sobre os principais setores produtivos. Empresas em diversos segmentos deram início a cortes ainda mais severos, transformando o que antes eram preocupações com o aumento do desemprego em realidade concreta”.

Aécio, que passou o fim de semana em Belo Horizonte, anunciou que não compareceria à manifestação na capital mineira por volta do meio dia de ontem. Segundo sua assessoria, o objetivo seria o de evitar dar tom partidário ao protesto.

A ex-ministra Marina Silva Foto: Dida Sampaio/Estadão

Marina, que permanece no PSB até a formalização de seu futuro partido, a Rede Sustentabilidade, relativizou o fato de as manifestações reunirem um número menor de pessoas em comparação com as do dia 15 de março.

“Menos gente nas ruas não significa menor insatisfação; ao contrário, pode até significar um aumento da desesperança, o represamento de uma revolta que pode retornar mais forte depois de algum tempo”, escreveu Marina no Facebook.

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