24 de janeiro de 2013 | 19h33
"O Brasil assistiu ontem a mais um exemplo inaceitável de como o PT usa, sem constrangimentos, estruturas de Estado para alcançar seus objetivos políticos. Sem razão que justificasse a formação de uma rede nacional obrigatória, vimos a apropriação de um instrumento de Estado para fins político-partidários. Falou à Nação não a presidente da República, mas um partido político, evidenciando, como nunca antes neste País, a mistura entre o público e o particular; o institucional e o partidário", criticou Aécio.
O tucano fez coro à nota divulgada no início da tarde de hoje pelo presidente do partido, o deputado Sérgio Guerra (PE), em que acusa Dilma de ter feito em cadeia nacional um "lançamento prematuro" de sua candidatura à reeleição em 2014. Para o presidente do PSDB, o governo do PT "acaba de ultrapassar um limite perigoso para a sobrevivência da jovem democracia brasileira" ao se valer da máquina do estado para fazer o anúncio em tom de campanha.
"O PSDB manifestou-se em nota reiterando seu compromisso e responsabilidade com o País. Como senador da República, registro meu pesar por este triste marco de quebra do princípio da impessoalidade no exercício da Presidência da República", afirmou Aécio Neves.
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