
30 de setembro de 2014 | 13h30
Questionado sobre a apresentação de seu programa de governo, Aécio disse que o modelo adotado pelo PSDB de divulgação em cinco partes por meio da internet é "moderno". "Ninguém tem um programa mais bem acabado, elaborado e discutido com a sociedade", afirmou o candidato. Na semana passada, Aécio havia anunciado que divulgaria seu programa completo ontem, segunda-feira. No entanto, ele voltou atrás e acabou decidindo por uma divulgação fatiada por temas, em discussões no Facebook. "Ninguém lê calhamaço", justificou.
O tucano aproveitou para criticar o "intervencionismo" do governo da adversária Dilma Rousseff (PT), citando termos como credibilidade, transparência e confiabilidade. "O intervencionismo é a marca principal do atual governo", disse Aécio, ao citar o setor elétrico como um dos maiores exemplos. "Nosso governo será de previsibilidade, política fiscal transparente. Nossa intenção é fazer voltar os investimentos a taxas de 23% a 24% (do Produto Interno Bruto, o PIB), que é o que dá pra fazer em quatro anos", afirmou. Ele ainda disse que o atual governo deixa como legado "um mar de obras inacabadas e com sobrepreço".
Em relação à Marina Silva, Aécio afirmou que a candidata pessebista "não atingiu governabilidade", enquanto o PSDB tem quadros "qualificados", em uma referência a declarações de Marina, de que gostaria de "governar com os melhores", independentemente de partido. "Ela fica buscando tentando enxergar no terreno do vizinho o fruto mais vistoso para compor seu pomar", disse.
Após uma chegada tumultuada, o candidato concedeu a entrevista em um espaço reservado da Rádio do Mercadão, ao lado de Francisco Dornelles (PP), candidato a vice-governador na chapa de Luiz Fernando Pezão, que tenta a reeleição, e também acompanhado por Índio da Costa, candidato a deputado federal pelo PSD.
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