17 de março de 2010 | 21h45
Os advogados do governador cassado e preso do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), entraram nesta quarta-feira, 17, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com um pedido de concessão de prisão domiciliar. Apenas na quinta-feira, após ouvir o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito 650, que investiga o esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, definirá o destino do governador, cujo mandato foi cassado ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
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Na terça-feira, os advogados entraram com um pedido de revogação da prisão, sob o argumento de que, agora cassado, Arruda não teria como corromper testemunhas ou obstruir as investigações, o motivo usado pelo STJ para determinar a prisão do governador. Nesta quarta, acrescentaram um adendo ao recurso, pedindo que Gonçalves concedesse prisão domiciliar ao cliente, que estaria com uma artéria coronariana obstruída e deve se submeter a um cateterismo.
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