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Advogado é solto após 56 horas

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Por Redação
Atualização:

Ricardo Tosto de Oliveira Carvalho, advogado e conselheiro do BNDES, reconquistou a liberdade ontem, às 14h40, quando deixou a Custódia da Polícia Federal em São Paulo. Sob efeito de calmantes, enfraquecido, saiu em um carro acompanhado do criminalista José Roberto Leal de Carvalho e dos advogados de seu escritório. Após 56 horas de prisão, Tosto demonstrava forte abatimento. Mal pôs os pés fora da PF, ele começou a receber telefonemas de amigos que lhe emprestaram solidariedade. Tosto está inconformado com as acusações que a Operação Santa Tereza imputa a ele. Uma pessoa próxima ao advogado lembrou que ele não caiu no grampo da PF - seu nome é citado por terceiros - e que ele, recentemente, "desagradou a muita gente com sua atuação". Tosto obteve o pedido de revogação de prisão do próprio delegado que preside o inquérito, Rodrigo Levin, após depôr por 4 horas na noite de sexta-feira. Fez questão de responder a todas as perguntas. A ordem de revogação foi assinada pelo juiz federal Hélio Egydio de Matos Nogueira, no início da tarde de ontem. O advogado planeja descansar o domingo em casa.

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