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Adiada eleição para Mesa Diretora da Assembléia de AL

Preenchimento dos quatro cargos vagos da Mesa Diretora da Casa não aconteceu por falta de quórum

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Por RICARDO RODRIGUES
Atualização:

A sessão desta quarta-feira, 23, da Assembléia Legislativa de Alagoas não aconteceu por falta de quórum. Com isso, a eleição para os quatro cargos vagos da Mesa Diretora da Casa ficou adiada para quinta-feira, 24. A eleição foi convocada pelo deputado Gilvan Barros (PMN), na condição de presidente substituto. Barros substitui o deputado José Pedro da Aravel (PMN), que renunciou ao cargo de segundo suplente na última terça-feira, 22.   A convocação foi feita por meio de edital, publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Estado. De acordo com o edital, estão vagos os cargos de 1º, 2º e 3º vice-presidentes, além do 2º suplente. Os cargos ficaram vagos depois da renúncia de quatro integrantes da Mesa, que deixaram a Casa sem comando, já que outros seis deputados estão afastados das funções por decisão judicial. A sessão para o preenchimento dos cargos está marcada para esta tarde, a partir das 15 horas.   No edital, estão vagos apenas os quatro cargos dos deputados estaduais que renunciaram. Ficaram de fora os cargos ocupados pelos seis parlamentares afastados da Mesa por decisão judicial. Eles foram afastados depois de indiciados pela PF, no inquérito da Operação Taturana, que investiga o desvio de R$ 280 milhões do legislativo alagoano. Entre os afastados está o presidente Antônio Albuquerque, que foi expulso do DEM e é apontado como o chefe da quadrilha.   O presidente interino, Alberto Sextafeira (PSB), que ocupava o cargo de vice-presidente da Mesa Diretors, e as deputadas Flávia Cavalcante (PMDB) - 2º vice-presidente - e Cáthia Lisboa (PMN) - 3º vice-presidente - renunciaram na última sexta-feira; Zé Pedro da Arável (PMN), que era o segundo suplente, renunciou ontem. A assessoria jurídica da Assembléia explicou que só poderia colocar em disputa os cargos daqueles que renunciaram, como os seis deputados afastados da Mesa não renunciaram, os cargos deles não poderiam ser incluídos no edital.   Lei de Responsabilidade     Também foi publicado no Diário Oficial do Estado de hoje o parecer técnico da Assembléia Legislativa sobre à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Apesar do Poder Legislativo ser acusado de receber o dobro do que deveria receber e de gastar mais do deveria, o assessor técnico legislativo superior, Antônio Carlos Luna Pereira, chegou à conclusão que a Assembléia não ultrapassou a Lei de Responsabilidade Fiscal.   O relatório, com números e comparações, foi apresentado pelo então presidente internio, Alberto Sextafeira, na última sexta-feira, na sessão especial onde foi discutida a redução do duodécimo do legislativo, dos R$ 9,5 milhões mensais para R$ 4,5 milhões, como exige as entidades sindicais e da sociedade civil organizada, ligadas ao Movimento Social de Combate à Criminalidade (MSCC).

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