
02 de junho de 2010 | 10h02
Sombra é formalmente acusado pelo Ministério Público (MP) por homicídio triplamente qualificado - motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e intenção de ocultar corrupção e fraudes a licitações na gestão Daniel. Segundo a promotoria de Justiça o empresário encomendou a morte do petista porque ele havia resolvido acabar com esquema de propinas na prefeitura.
O juiz dedica 12 páginas de sua decisão aos indícios e provas de materialidade contra o réu. Cita o testemunho do médico João Francisco Daniel, irmão de Celso Daniel, que disse ter sido informado que dinheiro de corrupção ia para o PT. Bruno, também irmão do prefeito, exilou-se com a família em Paris, com medo de ser eliminado.
Desde o início promotores sustentavam que Daniel foi alvo de queima de arquivo. A polícia, no entanto, concluiu que ele morreu vítima de "crime comum", versão de Sombra. Seis pistoleiros o atacaram na noite de 18 de janeiro de 2002. Na ocasião, o petista estava acompanhado do empresário, que dirigia uma Pajero. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato