
24 de junho de 2008 | 19h44
Partidos da base e de oposição fecharam acordo nesta terça-feira, 24, em reunião no gabinete do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para desobstruir a pauta do plenário e votar nesta quarta alguns projetos. Os deputados votarão ainda hoje a Medida Provisória (MP) que aumenta o salário de policiais militares e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que está trancando a pauta. Veja também: Festas e convenções não vão parar Câmara, diz Chinaglia Sem 'recesso branco', Câmara cortará salário de quem faltar O governo se comprometeu a retirar o regime de urgência para votação do projeto que cria cargos nas universidades, que também está trancando a pauta. O projeto voltará ao regime de urgência, por meio de requerimento dos próprios deputados, mas para entrar na pauta a partir da próxima semana. Na quarta de manhã, os líderes partidários se reúnem novamente para definir os projetos que serão votados na sessão da tarde. A proposta que cria a Contribuição Social para a Saúde (CSS), pendente de uma votação a ser concluída, não estará na pauta. A votação da proposta deverá retornar ao plenário na próxima semana.Pelo acordo, nenhuma proposta de emenda constitucional também entrará na pauta. Será elaborada uma lista de projetos por consenso para atender a oposição e a base aliada. O líder do PSDB, José Aníbal (SP), afirmou que deverão ser votados cerca de seis projetos na quarta. Por causa das MPs, os deputados terão de aproveitar a sessão desta quarta. De quinta-feira até sábado, cinco MPs passarão a trancar a pauta do plenário.
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