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ACM não passa recibo da demissão de Rolim

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Previdência Social, Roberto Brant, confirmou há pouco a demissão de Crésio Rolim da presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ao deixar a Catedral de Brasília, onde participou da missa em homenagem ao falecido governador de São Paulo Mário Covas, o ministro afirmou que a demissão de Rolim não foi imposta pelo Palácio do Planalto. Entretanto, Brant considerou que as pressões de vários setores para a demissão do presidente do INSS iriam comprometer seu trabalho à frente do órgão. O ministro disse que ainda não definiu o nome do sucessor de Rolim, mas que está retornando neste momento ao ministério para tratar do assunto. O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse há pouco que considera um direito do governo demitir qualquer integrante de sua equipe. Ele fez este comentário a propósito da exoneração do presidente do INSS, Crésio Rolim, do grupo carlista. Demonstrando que não quer criar polêmica com o governo, ACM disse apenas, sobre a decisão, há pouco anunciada pelo ministro da Previdência, Roberto Brant, que "as pessoas não podem se eternizar nos cargos". Ele não quis comentar a eventual demissão do presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio, também do grupo carlista. "O que me preocupa é o meu prestígio, são as pesquisas", afirmou.

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