PUBLICIDADE

Acidente não atrapalha balança comercial, diz ministro

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, disse que o acidente com a plataforma P-34, da Petrobras, não trará prejuízos maiores à balança comercial ou ao abastecimento do País. "A produção da Petrobras é cinqüenta vezes maior que a produção dessa plataforma", disse Gomide. A produção da empresa é de 1,5 milhão de barris diários, e a produção da P-34 é de 30 mil barris diários. Na opinião do ministro, o acidente também não deverá prejudicar o acionista da empresa. Ele disse que se fosse aconselhar alguém, diria: "Aproveite o preço baixo das ações para comprar mais". O ministro garantiu ainda que não há risco de a plataforma afundar, pois, pelas informações recebidas da direção da empresa, a inclinação do navio-plataforma está estabilizada, e os técnicos estão trabalhando para resolver o problema. O acidente não interfere na política da Petrobras nem na situação do seu presidente, Francisco Gros, assegurou o ministro. "Uma coisa não tem nada a ver com outra, acidentes acontecem", afirmou. Segundo ele, não é necessário também nenhuma recomendação especial à Petrobras sobre procedimentos de segurança. "A Petrobras é admirada internacionalmente por sua competência", afirmou. O ministro previu que a Petrobras voltará gradualmente à sua política de preços anterior -de equiparação aos preços internacionais, em intervalos mínimos de 15 dias. Gomide acredita que os preços do petróleo não subirão muito mais, mesmo que seja deflagrada a guerra dos Estados Unidos contra o Iraque. Ele disse que a estatal avalia que o custo da guerra já está embutido na cotação atual do óleo. "A história mostra que quando o preço chega a US$ 30 o barril, não sobe mais". Ele disse ainda que a Petrobras continua livre para fixar sua política de preços, como lhe faculta a lei. Mas disse que a empresa está praticando uma política prudente, ao evitar fixar aumentos de preços no momento em que o Brasil é alvo de um ataque especulativo que elevou o dólar acima dos parâmetros normais. Veja o especial sobre a P-34

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.