A representação do vereador Carlos Apolinário (DEM) contra a candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, se arrasta há uma semana na Câmara Municipal. O corregedor Wadih Mutran (PP) promete nomear um relator até o fim da semana, mas na prática não há prazo limite, e o processo deve se estender até o período pós-eleitoral. "Eles sabem que, se uma vereadora for cassada, isso tem um efeito devastador sobre a Casa", disse a candidata. "Por isso a corregedoria dificilmente conclui pela punição." Em sabatina no Grupo Estado, no último dia 5, Soninha disse que, "no limite", vereadores recebem propina para aprovar projetos. Veja também: 'Ela veio para cima de mim', diz Soninha sobre vereadora do PT Assista ao vídeo da Confusão na Câmara Veja galeria de fotos do tumulto Perfil da Soninha BLOG: Principais declarações Enquanto não há definições na corregedoria, Soninha monta sua defesa. Coordenadores de sua campanha estão compilando discursos na Casa que tenham indícios de venda de voto. Segundo ela, há muitas coisas que foram ditas publicamente e que mostram com clareza como a aprovação de projetos está vinculada a acordos.