BRASÍLIA - O deputado federal eleito Paulo Maluf (PP-SP), conseguiu a diplomação graças à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de ter lhe concedido o direito.
Pouco antes de chegar à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para a cerimônia de diplomação, Maluf comentou a medida tomada pelo TSE, declarando que sempre confiou na Justiça e que pretende continuar trabalhando pelo Estado de São Paulo.
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O deputado disse que pretende continuar trabalhando pelo Estado de São Paulo Foto: Nilton Fukuda/AE
Maluf ressaltou que tem 43 anos de vida pública e que sempre lutou pela democracia e pela liberdade de imprensa. Maluf foi absolvido no caso Frangogate, pela 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), por 3 votos a 2. Com a decisão, a candidatura foi assegurada. Ele lembrou que o processo contra ele é de 1996 e insinuou que o Poder Judiciário foi moroso no julgamento da ação. "Eu deveria ter sido absolvido em 1997. Sou absolutamente inocente, como provado."
Reajuste
Questionado sobre o reajuste salarial dos parlamentares aprovado esta semana, Maluf classificou o aumento de "inoportuno". "Quando o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, diz que tem de fazer corte no Orçamento, eu acho que (o aumento) foi inoportuno", afirmou. O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), já chegou para a solenidade, mas não deu declarações. Também já estão na Alesp o vice-governador eleito Guilherme Afif Domingos (DEM), a senadora eleita Marta Suplicy (PT) e o deputado estadual mais votado no Estado, Bruno Covas (PSDB). Eles também não quiseram falar na chegada.