
05 de dezembro de 2012 | 09h05
Duda foi acusado no julgamento do mensalão pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele foi inocentado, porém, juntamente com sua sócia na agência de publicidade, Zilmar Fernandes.
Durante o período em que figurou como réu, a Duda Propaganda enfrentou uma drástica redução de suas atividades, principalmente em campanhas eleitorais. Com a absolvição, o publicitário e sua sócia procuram retomar os negócios. Pretendem atuar principalmente na áreas institucional e governamental.
A empresa formada com Lavareda, chamada DM/Blackninja, tem sede no Recife (PE), com unidades em São Paulo, Distrito Federal e Maranhão. É presidida por Benjamin Azevedo. Duda comandará a área de criação.
Além da campanha de Lula em 2002, Duda atuou em campanhas políticas de Paulo Maluf, Celso Pitta, Marta Suplicy e Roseana Sarney. Lavareda ficou conhecido principalmente por assessorar partidos de oposição ao PT, como o PSDB e o DEM. Entre outros, fez campanha para Fernando Henrique Cardoso.
Pelos serviços prestados ao PT, Duda recebeu R$ 10,5 milhões, depositados em uma conta no exterior. Na investigação apurou-se que o dinheiro veio do empresário Marcos Valério, o operador do mensalão. O Supremo Tribunal Federal entendeu, porém, que Duda e sua sócia não sabiam da origem do dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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