A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) negou nesta segunda-feira, 14, em nota, qualquer participação na Operação Satiagraha, conduzida pela Polícia Federal (PF) contra um suposto esquema de desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. Diz a Abin serem "absurdas e levianas" informações de que tenha realizado grampo telefônico em apoio às ações da PF sobre o Banco Opportunity. Na nota, a agência afirma que seu diretor-geral, Paulo Lacerda, ex-diretor geral da PF, "dedica-se exclusivamente" às funções da Abin desde que deixou a PF, em agosto do ano passado. Veja também: 'Não tem cabimento', diz Mendes sobre pedido de impeachment Daniel Dantas espionou juízes paulistas, afirma PF Após habeas-corpus, Daniel Dantas deixa prisão em São Paulo Opine sobre nova decisão que dá liberdade a Dantas Entenda como funcionava o esquema criminoso Veja as principais operações da PF desde 2003 Entenda o nome da Operação Satiagraha, que prendeu Dantas As prisões de Daniel Dantas "A Abin não realiza quaisquer atividades para as quais não possua respaldo na legislação em vigor. Por isso, considera absurdas e levianas as declarações de que tenha executado monitoramento telefônico de quaisquer pessoas, sejam elas do setor público ou privado", afirmou a Abin, no comunicado. Entre os presos na Satigraha estão o sócio-fundador do Opportunity, Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas, e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.