
14 de outubro de 2011 | 22h04
Os defensores da ideia, que contaram suas experiências bem-sucedidas, foram o peruano Gustavo Mohme Jr., da Gmóvil, e o hondurenho Jorge Canahuati, dono do jornal La Prensa e de uma rede de publicações em Honduras. Amanhã, outros dois painéis tratarão do mesmo assunto. No primeiro, Pedro Doria, do Infoglobo, contará as estratégias adotadas pelo grupo carioca. Em seguida, os jornalistas Michael Greenspan e Paul Smurl, do New York Times, contarão por que deu certo a decisão do jornal americano de cobrar pelo conteúdo da internet.
E, no primeiro debate político da assembleia, um estudioso de mídia, o alemão Wolfgang Donsbach, do Instituto de Comunicação de Dresden, falará sobre as grandes mudanças nas relações entre jornais e políticos.
Futuro
"O colapso do BlackBerry, há dois ou três dias, e o fenômeno midiático da morte de Steve Jobs, que explodiu no Twitter, mostram como dependemos hoje dessa tecnologia", resumiu Gustavo Mohme Jr. "Jobs foi o assunto, sozinho, de 16% das mensagens no Twitter no planeta inteiro no dia em que morreu, comentado aqui, na África ou na China." Isso basta para entender, prosseguiu ele, "que esse mercado é o futuro".
Ele clareou esse horizonte com alguns poucos números. Por exemplo, que há hoje no mundo 3 bilhões de televisões e 5 bilhões de celulares. Nesse cenário, a América Latina vive uma situação inédita: ultrapassou a Europa, em número de celulares e tem hoje a segunda maior rede nesse setor, com 530 milhões de aparelhos. Perde só para a Ásia.
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