PUBLICIDADE

A trajetória de Graça e os escândalos na Petrobrás

Funcionária de carreira da estatal foi a primeira mulher a presidir a companhia e viu a empresa entrar na mira da PF na Lava Jato

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Setembro de 2007

Graça Foster ao lado do então presidente da estatal José Sergio Gabrielli,em 2007, quando era Diretora de Gáse Energia da Petrobrás Foto: Fabio Motta/Estadão

Diretoria: Funcionária de carreira da Petrobrás, Maria das Graças Foster se torna diretora de Gás e Energia - é a 1ª mulher a assumir cargo de diretoria na estatal.

 

Fevereiro de 2012

Graça Foster, quando assumiu a presidência da estatal, em 2012 Foto: Wilton junior/Estadão

Presidência: Indicada pela presidente Dilma Rousseff, de quem é amiga, Graça assume a presidência da Petrobrás no lugar de José Sergio Gabrielli. Ela se torna a 1ª mulher a assumir o comando da maior empresa brasileira.

 

Abril de 2012

O ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa Foto: Fabio Motta/Estadão

Substituições: Graça afasta os diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento), Renato Duque (Serviços) e Jorge Zelada.

 

Março de 2014

Publicidade

Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA) Foto: Richard Carson/Divulgação

Pasadena: A presidente Dilma Rousseff diz ao Estado que só apoiou a compra da refinaria de Pasadena em 2006, como presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, porque recebeu parecer "falho" e "incompleto".

 

Operação Lava Jato

A Polícia Federal prende Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobrás Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

Em meio à crise envolvendo a Petrobrás após a revelação sobre Pasadena, a Polícia Federal prende Paulo Roberto Costa, suspeito de integrar esquema de corrupção na estatal - a PF passa a mirar em desvios na empresa.

 

Setembro de 2014

PUBLICIDADE

'Estancado':  Em entrevista ao Estado, a presidente Dilma Rousseff, na época candidata à reeleição, disse que não tinha “a menor ideia” de malfeitos na Petrobrás, admitiu a possibilidade de ter havido corrupção, mas garantiu não existir hoje mais “sangria” na estatal. “Se houve alguma coisa, e tudo indica que houve, eu posso te garantir que todas, vamos dizer assim, as sangrias que eventualmente pudessem existir estão estancadas”, disse Dilma na ocasião

 

Dezembro de 2014

Venina Velosa da Fonseca, ex-gerente executiva da Diretoria de Abastecimento da Petrobrás Foto: Dida Sampaio/Estadão - 28.03.2007

Alertas: A pressão sobre Graça aumenta após a ex-gerente da Petrobrás Venina Velosa da Fonseca (foto) relatar que alertou o atual comando da estatal sobre irregularidades antes da Operação Lava Jato.

Publicidade

 

Janeiro de 2015

Sede da Petrobrás, no Rio Foto: Reuters

Balanço: A Petrobrás perde R$ 14 bilhões em valor de mercado, sendo duramente punida pelos investidores pelo fato de ter divulgado o balanço do terceiro trimestre sem incluir, como era esperado, as perdas relativas à corrupção que vem sendo investigada pela Operação Lava Jato. A queda no valor das ações superou s 10%.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.