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A semana política no Brasil: Dilma emocionada, venda de emendas e Meirelles no PSD de Kassab

Presidente se sensibilizou ao visitar a cidade natal do pai, na Bulgária

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Por Redação
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SÃO PAULO - Da emoção da presidente Dilma Rousseff ao visitar à terra de seu pai a acusações sobre venda de emendas, a semana no meio político foi recheada de fatos importantes e, até mesmo, curiosos.Dilma não chegou a chorar, mas finalmente se emocionou diante da multidão que a aguardava na cidade de origem de seu pai, Gábrovo, na Bulgária. "Engasguei. Não conseguia formular as frases e não conseguia falar".No país, Dilma prometeu hoje fortalecer os laços econômicos do Brasil com a Bulgária. "Estou aqui com esperança e expectativa de transformar esse amor e respeito que meu pai me mostrou em atos concretos para aproximar esses dois países", acrescentou.Já na Turquia, a presidente disse que o Brasil e a Turquia devem se articular no G20 - grupo das 20 maiores economias do mundo - para lutar contra a "imobilidade política" dos líderes dos países ricos.

Venda de emendas. Da Europa para o Brasil, a polêmica ficou por conta das acusações de venda de emendas na Assembleia Legislativa de São Paulo. O pivô das acusações foi o deputado estadual Roque Barbiere (PTB). No Conselho de Ética, Barbiere não revelou nomes de deputados que estariam exercendo a prática. "O repórter perguntou-me como as emendas eram vendidas. Respondi-lhe: "Não sei, pois nunca as vendi". Ele insistiu e eu disse para que ele imaginasse que, aquele que a for vender, não coloca anúncio em lugar nenhum, e que quem vendia emenda talvez fizesse como camelô, sei lá, maquiasse o produto e outras bobagens do tipo (sic)".Troca de partido. Os brasileiros só vão às urnas no próximo ano, mas o assunto também teve relevância nessa semana. Essa sexta-feira foi o último dia para filiações para disputa eleições em 2012, segundo prazo determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, o dia terminou com importantes nomes da política nacional se movimentando para se garantir na disputa no próximo ano. Entre os nomes que chamaram a atenção está o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Ele deixou o PMDB de Goiás, transferiu seu domicílio eleitoral para São Paulo e se filiou ao PSD, criado pelo prefeito Gilberto Kassab. Com isso, Meirelles fica pronto para disputar a prefeitura de São Paulo, caso o tucano José Serra não se lance candidato nas próximas eleições.Reforma política. Em ainda na linha eleitoral, a reforma política empacou na Câmara. Criticado por todos os partidos por ser favorável ao PT, relatório do deputado Henrique Fontana (PT-RS) teve votação adiada por tempo indeterminado.O documento propõe um sistema híbrido nas eleições proporcionais e financiamento público de campanha com dinheiro de empresas estatais e privadas.

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