A paixão pelas operações de risco e a quebra da bolsa

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Por Redação
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A história do investidor Naji Robert Nahas, um libanês que se naturalizou brasileiro, é recheada de escândalos, perseguições policiais e pendências na Justiça. Por outras duas vezes, além de ontem, ele foi perseguido pela Polícia Federal e pela Interpol, e numa delas acabou preso em regime domiciliar. Nada que tenha sido suficiente para intimidar o empresário a se aventurar em operações arriscadas, uma característica que sempre o acompanhou. Personagem principal do maior solavanco já sofrido pelas bolsas brasileiras, ele se tornou nacionalmente conhecido depois de ser acusado pela quebra da Bolsa de Valores do Rio, em 1989. Naquela época, costumava ganhar dinheiro numa operação extremamente arriscada. Conforme as acusações, Nahas, que chegou ao Brasil em 1969 com US$ 50 milhões, pegava dinheiro emprestado em bancos e comprava ações na bolsa, ganhando com a alta dos papéis e também com a inflação elevada. Segundo analistas, a operação de Nahas, no entanto, só se sustentava na alta da bolsa. Quando o mercado inverteu a tendência, Nahas entrou em apuros. Teve de vender as ações por um preço baixo para quitar os financiamentos nos bancos e embolsar o prejuízo. As informações são do O Estado de S. Paulo

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