54% acompanham desenrolar da guerra, diz pesquisa

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Por Agencia Estado
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A 42ª rodada da pesquisa CNT-Sensus também abordou temas conjunturais, de interesse do cidadão. Segundo a pesquisa, 54% têm acompanhado os acontecimentos relacionados com a guerra entre os Estados Unidos e o Afeganistão. Do total de entrevistados 23,7% têm conhecimento da guerra, mas não têm acompanhado e 16,1% apenas ouviram falar. Os que desconhecem a guerra representam 4,3% dos entrevistados. A grande maioria considera que os Estados Unidos não agiram corretamente ao atacar o Afeganistão; 67,3% das pessoas que estão acompanhando a guerra consideram que o ataque não é um meio eficaz de combater o terrorismo e só 22,4% apóiam a guerra. A grande maioria (69,1%) também considera que as autoridades dos países em geral não estão preparadas para lidar com as ameaças e ataques do terrorismo biológico e da guerra química e 90,5% das pessoas que estão acompanhando os acontecimentos acham que o Brasil não deveria participar da guerra. Do total de entrevistados, 67,1% consideram que os atentados podem provocar uma nova guerra mundial. Para 49% dos entrevistados é improvável que a guerra contra o Afeganistão evite ou elimine o terrorismo no mundo; 29,8% consideram pouco provável e apenas 13,9% consideram provável. FGTS A pesquisa apontou também que menos da metade dos entrevistados (40,1%) sabe que o seu endereço deve estar atualizado, junto à Caixa Econômica Federal para que possa receber as correspondências com as informações do FGTS. Mesmo assim, apenas 16,9% têm recebido periodicamente seus extratos. A pesquisa apontou ainda que apenas 38,8% sabem que os trabalhadores com contas ativas do FGTS entre dezembro de 1988 e abril de 1990 têm direito ao reajuste de suas contas, em razão de decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a correção monetária dos planos econômicos Verão e Collor I. A pesquisa apontou também que apenas 17,3% dos entrevistados acreditam que serão beneficiados por esse reajuste. Para 29,9% dos entrevistados o governo é o responsável pelo pagamento dessa correção. Os trabalhadores estão em segundo lugar, com 10,5%, o próprio FGTS, com 4,9% e os empregadores com 4,7%. Na opinião de 21,2% dos entrevistados, todos são responsáveis pelo pagamento da correção. A pesquisa apontou também que para 63,3% dos entrevistados o presidente Fernando Henrique Cardoso não está conseguindo evitar que o Brasil sofra com as consequências da crise mudial e apenas 27,6% consideram que ele está conseguindo evitar.

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