
13 de maio de 2012 | 03h06
Desde o início de 2011, ocorreram 115 votações nominais, o que representa menos de 15% do total de votações realizadas no período.
Em todas as demais, chamadas de simbólicas, não é possível saber como os deputados votaram - mas a lógica indica que os interesses do governo prevaleçam.
Na votação simbólica, o presidente da sessão anuncia o projeto em debate e pede que os parlamentares favoráveis à proposta permaneçam como estão. Em seguida, declara o resultado. Caso discordem da interpretação do presidente, líderes partidários podem solicitar a realização de votações nominais.
A oposição, que é minoritária, se vale das votações nominais como ferramenta para intervir na pauta.
Das 98 votações nominais mostradas no Basômetro - que só inclui aquelas nas quais o governo orientou sua base -, 58% foram pedidas por PSDB, DEM, PV e PPS.
A estratégia é fazer pedidos de destaque, para votar pontos específicos em separado, ou tentar bloquear a pauta de votações com solicitações de adiamento ou de retirada. No total, a oposição pediu 36 destaques e tentou travar a pauta 21 vezes.
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