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Viúva de Eduardo Campos oficializa apoio a Aécio Neves no Recife

Em carta, que foi lida pelo filho João, Renata Campos criticou o atual governo e disse acreditar na capacidade de gestão do tucano

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Foto do author Pedro  Venceslau
Por Pedro Venceslau
Atualização:

RECIFE - Renata Campos, viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no dia 13 de agosto, declarou neste sábado apoio à candidatura do tucano Aécio Neves à presidência. Avessa a entrevistas, ela manifestou sua posição por meio de uma carta que foi lida pelo filho João, em um ato político com lideranças do PSB em Recife. "Em vários momentos, quando era necessário, você e o Eduardo sabiam sentar para buscar caminhos". Em outro trecho da carta, Renata disse que "o Brasil pede mudanças". "O governo que está aí tornou-se incapaz de realizá-las." 

No texto lido pelo filho, Renata diz ainda que acredita na capacidade de gestão do presidenciável tucano. "Aécio, acredito na sua capacidade de diálogo e gestão. Sei que não é a primeira vez que seu caminho cruza com o de Eduardo. Penso, Aécio, que hoje é um dia muito importante nessa caminhada."

Aécio é recebido por Renata na residência da família Campos no Recife Foto: André Dusek/Estadão

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Depois de encerrado o ato político, do qual também participou a viúva de Miguel Arraes, Magdalena Arraes, Aécio foi a um almoço na casa da família Campos. Ao chegar, foi recebido com um longo abraço de Renato Campos, que se emocionou. Dirigentes do PSB, como o governador eleitor de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito de Recife, Geraldo Julio, o senador eleitor e ex-ministro de Dilma, Fernando Bezerra Coelho, e Beto Albuquerque, que foi candidato à vice de Marina, também estavam presentes. 

Com o apoio da família Campos, a campanha de Aécio espera transferir os votos recebidos por Marina no primeiro turno. A pessebista venceu no Estado onde Aécio teve seu pior desempenho. Em Pernambuco, Estado com mais de 6,3 milhões de eleitores, Marina foi a mais votada no primeiro turno, com 48,05% dos votos válidos, seguida de Dilma com 44,22% e Aécio com 5,92%.

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