
16 de novembro de 2020 | 15h24
Neste domingo, 15, milhares de belo-horizontinos foram às urnas para escolher os próximos prefeito, vice-prefeito e vereadores. A parlamentar mais votada foi a professora Duda Salabert (PDT), que também é a primeira mulher trans a ser eleita para Câmara Munipal de Belo Horizonte, com 37.613 votos.
Em 2020, foram registradas 1.559 candidaturas para a Câmara dos Vereadores da capital mineira, cerca de 100 candidaturas a mais que as eleições municipais de 2016. São 41 cadeiras na casa do Poder Legislativo da cidade, que é a responsável por elaborar leis envolvendo as demandas da população em âmbito municipal. É a Câmara, por exemplo, que aprova a Lei Orçamentária Anual do município, o que influencia diretamente os planos do prefeito, chefe do Poder Executivo na cidade. Entenda melhor qual a função dos vereadores.
Nas urnas eletrônicas, os eleitores puderam votar ou em um candidato a vereador em específico ou no partido, caso não tivessem uma preferência única. Isso porque, diferente de prefeito e vice-prefeito, que são eleitos em sistema majoritário, os vereadores são eleitos pelo sistema eleitoral, que funciona com o chamado quociente eleitoral. Veja como os vereadores são eleitos.
Em Belo Horizonte, a vereadora que mais recebeu votos foi a Professora Duda Salabert (PDT), com um número total de 37.613 votos. Em seguida está Nikolas Ferreira (PRTB), que recebeu 29.388 votos, enquanto a terceira mais votada, Professora Marli (PP), recebeu 14.496, número mais próximo dos dois logo abaixo dela. Já o partido mais votado na capital de Minas Gerais foi o PSD, que acumulou 11,54% dos votos da cidade.
Já entre os partidos que mais tiveram vereadores eleitos para a Câmara, o PSD, partido do prefeito reeleito, Alexandre Kalil, terá a maior representatividade, com seis candidatos assumindo a partir do ano que vem. Logo atrás está o PP, com quatro vereadores eleitos e, com três candidatos vencedores, estão o PDT, o Avante e o Novo.
Confira o número de vereadores por partido:
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